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quinta-feira, 16 de agosto de 2012
SENHORA
Movida pelo som abafado
que vem do peito,
continua feito sonâmbula
pela vida
arrastada...
Segura bem firme
a corda que ata um fio tênue
de memória pra contar essa
historia.
Uma velha senhora bem vestida
e comportada, unhas pintadas,
a boca borrada de um vermelho
antigo,
decide abrir a compota
da água e inundar a praça de todo
o final de dia.
de talho em talho
emenda a mortalha que cobrirá
o velho corpo cansado.
Costura
fala
mistura.
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