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domingo, 15 de julho de 2012
Ninguém
Num sofá pequeno onde só cabe eu
deitada,
a fumaça dum imaginário cigarro
dança.
No escuro da sala
projeto fantasmas horripilantes
de um passado sombrio.
Tremo e meus lábios pronunciam
palavras inauditas
até há pouco.
Um sonho se instala naquele espaço
de um segundo!
Quem é você? uma voz distante,
pergunta.
Acordo,
o eco da resposta preenche a sala:
Ninguém!
domingo, 8 de julho de 2012
EXTENSÃO
Gira pra trás os ponteiros de um relógio doido.
Desconstruíndo a tempo as lembranças
de nosso amor enovelado
na trama da fragilidade.
Mecanicamente, segundo a segundo, a flecha
do tempo se reverte e nosso amor se refaz e
não faz.
Pronto!
Tudo no tempo é construto,
é de grão.
Mecanicamente, segundo a segundo, a flecha
do tempo se reverte e nosso amor se refaz e
não faz.
Pronto!
Tudo no tempo é construto,
é de grão.
sábado, 7 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
O ALVO
Visto meu baby-doll preto sob meu corpo branco
e olhando de relance o colchão que tantos dormiram, lembro de seu
peito encostado ao meu, querido!
O que foi feito
de nossos sonhos?
A tempestade anunciada chegou
e suas botas de lama sujam nossos tapetes.
O ar pesado exige explicações.
Bobagens, as palavras.
Na boca fica melhor um ziper.
Suas coisas aparecem assim
bem diante de mim
e eu aproveito, apesar
do olhar vago!
Do pensamento lazo
e dos sonhos perdidos!
e olhando de relance o colchão que tantos dormiram, lembro de seu
peito encostado ao meu, querido!
O que foi feito
de nossos sonhos?
A tempestade anunciada chegou
e suas botas de lama sujam nossos tapetes.
O ar pesado exige explicações.
Bobagens, as palavras.
Na boca fica melhor um ziper.
Suas coisas aparecem assim
bem diante de mim
e eu aproveito, apesar
do olhar vago!
Do pensamento lazo
e dos sonhos perdidos!
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