Visto meu baby-doll preto sob meu corpo branco
e olhando de relance o colchão que tantos dormiram, lembro de seu
peito encostado ao meu, querido!
O que foi feito
de nossos sonhos?
A tempestade anunciada chegou
e suas botas de lama sujam nossos tapetes.
O ar pesado exige explicações.
Bobagens, as palavras.
Na boca fica melhor um ziper.
Suas coisas aparecem assim
bem diante de mim
e eu aproveito, apesar
do olhar vago!
Do pensamento lazo
e dos sonhos perdidos!
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