Sinto q vou morrer de uma forte dor no peito
se continuar assim nesta busca incessante por sentidos.
Olho ao redor, vejo dores e tristezas em todos os cantos
mesmo com axé, forro, frevo, escolas de samba,
a dor lateja, tortura, assalta, esquarteja, mata.
Pasárgada não há, eu tenho que ficar
e encarar a dor de frente.
Com este corpo
frágil e as palavras poucas,
enfrentar a canalha, a corja,
a loucura do teatro
e cada dia
Montar e desmontar o
cenário,
Fechar e abrir as cortinas da alma,
Esperando a arte
O encontro do louco com os poucos
que suportam o espetáculo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário