são sem sentidos,
mas busquemos dar sentidos a elas:
Imaginemos ali, no espaço tempo
que foram produzidas, o amor.
Brindemos a ele numa taça alta de champagne.
Nossos braços pendurados no pescoço do outro.
Viva a essa coisa insane
fruto do vento que sopra
e nos carrega como folhas.
Assim como o vento traz,
o vento leva.
Seguremos ao máximo o ar nos pulmões,
soltando e produzindo assim levemente
as palavras.
Sem presa, meu doce, vamos curti esse momento.
Em que meus olhos olham os seus,
minhas mãos tocam as suas,
minha língua penetra sua boca.
Vi agora os signos pela janela
do meu quarto escuro,
ali onde produzo sonhos.
Reflito em virgília,
tentando montar um cenário
para que nós dois, personagens,
possamos marcar precisamente a hora certa da fala.
O momento exata para sermos nós.
Juntos criaremos uma canção.
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