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sábado, 7 de janeiro de 2012

MUNDO VELHO

Deparo-me com um grande objeto a minha frente,
pretenso construtor e destruidor do tempo,
caminha em círculo e marca
as horas de luz e sombras.

Minha  consciência sonolenta
diz que preciso levantar e sair dessa zona de conforto,
mais é duro - Dentro dela sei quem sou.

Construí um castelo,
escolhi pedra por pedra,
colei com uma cola especial formulada pelo 
meu corpo astral e habito nele sozinha.

Uma solidão escolhida.
(uma solidão egoísta)

Sigo a grande avenida que conduz ao turbilhão da vida social,
nela as almas se afirmam
e outro, simples ponte -
tapete vermelho onde caminha a estrela -
no final o palco e a estatueta.

Quem dera poder ter mente e não entender,
coração e não senti a indiferença,
ouvidos e não ouvir as palavras vazias
anunciadas pela voz eloquente de um grande
e enganoso orador.

Mas estamos num mundo cercado
de necessidades ...
Sigo firme tentando sobreviver.


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